Guilherme Justino
Uma das figuras que têm aproximado a filosofia de uma linguagem cotidiana e atraído mais pessoas para pensar sobre a realidade, Viviane Mosé mescla um tom de desesperança a uma inveterada busca pela alegria em suas opiniões. Ao fazer um balanço de 2019, analisando o “estado de espírito” com que chegamos ao final de um ano difícil, a filósofa – e psicóloga, e psicanalista, e escritora, e poeta – alia o desamparo ao otimismo: foram meses difíceis, o dia a dia tem sido complicado para todos, mas não é lamentando que vamos chegar a algum lugar. Ela propõe que a população celebre, viva, reafirme a sua alegria, a sua arte. Capixaba de Vitória, autora de livros como Nietzsche Hoje e A Espécie que Sabe, ambos versando sobre a vida contemporânea e discutindo os desafios globais, “tentando facilitar a compreensão desse abismo em que entramos”, como define, ela concedeu a seguinte entrevista, por telefone, a GaúchaZH.
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