Autocompaixão não é um sinônimo de autopiedade. Em relação a nós mesmos, a primeira se refere a cuidado, enquanto a segunda designa pena, dó, comiseração. Foi para esclarecer o que está implicado nessa diferença, além de falar de um tema da moda – mindfulness, palavra utilizada por aqui também na versão original em inglês –, que o psicólogo norte-americano Christopher Germer esteve em Porto Alegre para ministrar um curso e lançar o livro Manual de Mindfulness e Autocompaixão – Um Guia para Construir Forças Internas e Prosperar na Arte de Ser Seu Melhor Amigo (Artmed, 190 páginas, R$ 70), escrito em parceria com Kristin Neff. Para Germer, a maneira mais fácil de desenvolver compaixão pelos outros é despertar o sentimento em relação a si próprio.
Com a Palavra
"Não seremos capazes de sobreviver sem expandir a compaixão", alerta psicólogo americano
Christopher Germer, 66 anos, especialista em autocompaixão e "mindfulness", esteve em Porto Alegre para lançar um livro