Não há falta de vacinas contra a febre amarela no Rio Grande do Sul. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde, que garante que não há problemas de abastecimento ou de alguma demora por parte do Ministério da Saúde. As informações são da Rádio Gaúcha.
Segundo a pasta, responsável pela distribuição das doses em solo gaúcho, o aumento na demanda apenas foi sentido nos postos de Porto Alegre. Só neste mês, a procura pela vacina quadruplicou na cidade. Mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde garante ter estoque para a alta demanda.
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O Programa Nacional de Imunizações repassa mensalmente para os Estados o quantitativo de vacinas referente à média destes insumos utilizada pelos municípios. Quanto à vacina da febre amarela, o Rio Grande do Sul tem recebido cerca de 60 mil doses mensais.
O Estado distribui a vacina para as Coordenadorias Regionais de Saúde e, destas, para os municípios – levando em consideração critérios como estoque existente nos locais, esquema vacinal, aporte populacional, apresentação do frasco de vacina, entre outros.
Segundo a Secretaria de Saúde do RS, a imunização contra a febre amarela consta no calendário vacinal a partir dos nove meses até 59 anos de idade. Para estes, o acesso à vacina se dá através das Unidades Básicas de Saúde durante todos os dias do ano.
Histórico
No País, só há registro de febre amarela silvestre. Os últimos casos da urbana ocorreram no Acre em 1942.
No Rio Grande do Sul, os últimos casos de febre amarela silvestre registrados foram entre os anos 2008 e 2009. Atualmente, não há ocorrências em solo gaúcho. A procura pela vacina cresceu depois do reaparecimento da doença nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo no final de 2016 e início deste ano.