Um dos principais fabricantes de veículos do mundo, a Stellantis lançou suas ações nas Bolsas de Milão e Paris, nesta segunda-feira (18). Na terça-feira (19) será a vez na New York Stock Exchange. A fusão dos grupos ítalo americano Fiat Chrysler Automobiles (FCA) com o francês Peugeot Citroën (PSA) foi concluída sábado (16) com o começo oficial das operações da Stellantis. Na terça, o ex-presidente do conselho de administração da PSA e novo diretor-geral da Stellantis, Carlos Tavares, apresentará em coletiva de imprensa sua visão para o grupo.
O grupo Stellantis reúne marcas icônicas dos dois grupos com a proposta de prover a mobilidade com a visão de oferecer liberdade de movimento com soluções diferenciadas, acessíveis e confiáveis.
Com presença global, seus principais pontos são o desempenho sustentável, profundidade de experiência e os talentos de empregados que trabalham em todo o mundo.
Ao todo, são mais de 400 mil funcionários
Todos segmentos de veículos
A participação global do Grupo Stellantis será ancorada pela participação da Fiat Chrysler na América do Norte e a PSA na Europa e o avanço na China. Contará com marcas complementares presentes em todos os segmentos de veículos como automóveis compactos, médios e grandes com modelos populares, de luxo e premium, além de utilitários esportivos, comerciais leves e picapes.
Abarth, Alfa Romeo, Fiat, Fiat Professional, Lancia e Maserati, Chrysler, Dodge, Jeep, Dodge, Ram, Chrysler (FCA) e Citroën, Peugeot, DS, Opel e Vauxhall (PSA) são as principais marcas da Stellantis. Também a Mopar, do segmento de peças e serviços e a Comau e Teksid que produzem componentes e sistemas de produção (FCA) e Banque PSA (PSA).
Presença global
As marcas que agora integram a Stellantis venderam cerca de oito milhões de veículos em 2019, o equivalente a 9% do mercado global. A Europa participou com 46% da receita e a América do Norte com 43%. A sinergia entre as marcas dos dois grupos facilitará a ampliação da presença das marcas no mundo incluindo novas regiões em que tem pequena participação ou estão ausentes.
A economia para o grupo com a fusão é estimada em cerca de 5 bilhões de euros (cerca de R$ 32,6 bilhões) por ano. Parte será destinado para a sinergia de plataformas, motores, transmissão e desenvolvimento em pesquisa, além de conectividade, direção autônoma e eletrificação. Com a previsão de produzir 8,7 milhões de veículos no primeiro ano, a Stellantis estima o faturamento de 180 bilhões de euros.