Com Priscila Nunes / Especial
As linhas equilibradas valorizam o toque esportivo e destacam o conjunto harmônico combinado com o desempenho adequado às características do conjunto propulsor. Como ocorreu com o Cronos Drive 1.3 GSR, a versão com câmbio manual também superou o comportamento da mesma opção do irmão Argo. Rodamos 600 quilômetros com o Fiat Cronos Drive 1.3 que tem preço sugerido de R$ 55.990, sem opcionais.
O sedã 1.3 com transmissão manual surpreendeu pelo acerto do conjunto propulsor, os itens disponíveis e o acabamento adequados à sua versão.
Como nas demais opções, o sedã compacto encara os principais concorrentes do segmento, o Chevrolet Prisma, Hyundai HB20S e o Toyota Etios.
A jornalista Priscila Nunes destacou que dirigimos outras versões do Cronos na Serra e no Litoral e o desempenho foi compatível com cada opção. “Gostei do comportamento do modelo FireFly 1.3 com transmissão manual que foi muito próximo do GSR com câmbio automatizado".
Na cidade, o motor FirfeFly 1.3 combinado com o câmbio manual de cinco marchas permitiu acompanhar o trânsito nas avenidas e perimetrais sem a necessidade de pisar forte no acelerador. Quando precisou mais força bastou a redução de marchas.
Os 101 cv (gasolina) e força (torque) de 13,7 kgfm a 109 cv (etanol) e força de 14,2 kgfm do FireFly 1.3 foram bem distribuídos pelo câmbio manual de cinco marchas, principalmente na estrada. As marchas são vem escalonadas e e a troca facilitada pelos engates precisos.
Nas estradas do Litoral, a potência e a força foram adequadas, embora como lembrou Priscila, nem sempre foram as esperadas, o que foi resolvido pela redução de marchas. BR-290, autoestrada Porto Alegre Osório, o Cronos rodou tranquilo dentro do limite de velocidade de 110 km/h.
A suspensão repetiu o acerto das demais versões do Cronos que testamos. Firme sem comprometer o conforto, absorveu as irregularidades do pavimento, manteve a estabilidade nas curvas mais acentuadas. A direção elétrica progressiva leve facilitou o estacionamento na cidade e ficou mais firme acompanhando a velocidade.
Pelo Inmetro, com gasolina, o Cronos faz 12,4 km/l, na cidade, e 14,8 km/l ,na estrada. No trânsito urbano nossas médias foram de 12,1 km/l a 15,1 km/l. Na estrada, em velocidade constante de 80 km\h variaram de 19,2 km/l a 20,6 km/l, a 100 km\h, de 15,9 km/l a 18,9 km/l a 100 km/l, e de 14,1 km/l a 16,3 km/l a 110 km/h.
Com 4.36 metros de comprimento, a altura de 1,50 m e a distância entre eixos de 2,52 m são iguais ao Argo. O modelo avaliado tinha todos os opcionais como câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro. Priscila ressaltou o bom espaço para os ocupantes da frente e para dois adultos atrás embora com conforto limitado no assento.
O interior remeta ao do Argo com predominância do plástico. Bancos e laterais das portas são revestidos em tecido.
Os ajustes da coluna de direção com o banco garantem boa posição para dirigir na estrada.
O volante multifuncional tem boa empunhadura mas Priscila não gostou dos botões que ficam atrás e comandam o sistema de áudio.
O Cronos traz ar-condicionado, multimidia com tela de sete polegadas sensível ao toque e comando de voz, interativa com o Android Auto e Apple CarPlay e câmera de ré. Também sistema de áudio, entradas USB e Bluetooth. "A visualização do quadro de instrumentos foi ótima, os comandos do ar-condicionado e central multimídia bem localizados e acionamento fácil – disse Priscila.
O porta-malas do sedã leva 525 litros, “ótimo para viagens mais longas.
Imagino este carro lotado de passageiros. Na comparação geral com o Argo, preferi o sedã pelo equilíbrio do conjunto", ponderou a jornalista.
Conclusão: O comportamento do Cronos Drive 1.3 com câmbio manual é próximo do GSR e também do Argo nas duas versões.
A relação custo/beneficio é o principal apelo da opção avaliada. Bom espaço, inclusive no banco traseiro, baixo consumo de combustível, o comportamento é adequado às características do sedã que conta com generoso porta-malas de 520 litros.