Com PRISCILA NUNES / Especial
O visual robusto valorizado, interior com novo acabamento e aperfeiçoamentos no conjunto propulsor e na suspensão personalizam o Storm. Com a versão aventureira do EcoSoport rodamos cerca de 600 quilômetros em Porto Alegre e estradas do Litoral gaúcho. O Ford EcoSport Storm custa R$ 99.990.
A nova grade com o nome da versão, o para-choque, cobertura da caixa de rodas e laterais em preto, capa da estepe cortada pela identificação, e contraste de cores fortes criaram a impressão de um conjunto mais avantajado. As modificações no sistema de tração e na suspensão fizeram a diferença no comportamento do Storm em relação à Titanium.
O EcoSport Storm mostrou sua versatilidade nas ruas, estradas, terra e beira da praia. Condução fácil e ótima dirigibilidade, a tração integral ajudou no piso irregular, terra batida, pedra solta, cascalho e areia, transferindo até 50% da força do motor para as rodas traseiras. Repetiu o bom desempenho do test-drive de lançamento, na região de Porto Feliz (SP).
O desempenho do Storm ficou próximo ao do Titanium, diferenciado pela tração integral. A transmissão automática de seis velocidades distribuiu bem os 170 cv e força (torque) de 20,6 kgfm a gasolina (com etanol são 176 cv e 22,5 kgfm) do motor Duratec 2.0 Direct Flex, de injeção direta de combustível. A troca automática de marchas é praticamente imperceptível e pode ser feita também de modo sequencial por aletas atrás do volante.
A direção elétrica firme e precisa e os aperfeiçoamentos na suspensão melhoraram a condução. A suspensão traseira multilink ajudou e o Storm ignorou as condições nem sempre ideais das ruas e estradas. Perfeito para a cidade, sem pretensões de enfrentar trilhas radiciais, o aventureiro compacto urbano Ford rodou bem na terra e beira da praia.
Na estrada, os controles de estabilidade e de tração, e o assistente de rampas ajudaram em situações críticas dentro do limites de velocidade. A suspensão absorveu as irregularidades do pavimento, os impactos e reduziu às torções da carroceria. Os alertas de ponto cego e de tráfego cruzado na traseira aumentam a segurança. O Storm conta ainda com sistema anti capotamento.
Distância livre do solo de 19,9 centímetros, na terra batida, a tração integral mostrou sua utilidade, principalmente em trechos mais acidentados, e para superar buracos em estradinhas entre plantações, apesar dos pneus normais. A suspensão absorveu bem as irregularidades, em especial, a traseira, do tipo multilink, mas com pneus de uso misto, o comportamento seria melhor.
O consumo de combustível foi compatível com o desempenho do Storm. Praticamente semelhante ao do Titanium.
Na cidade, ficou entre 8,5 km/l e 10,3 km/l com gasolina.
Na estrada, em 150 quilômetros entre Porto Alegre e o Litoral, as médias variaram de 11,9 km/l a 16,1 km/l a velocidade constante de 80 km/h e de 12,2 km/l a 14, 6 km/l a 110 km/h. A média geral em 600 km foi de 13,6 km/l.
Desenvolvido a partir do Titaniun, o Storm mantém as mesmas dimensões e espaço interno: 4,269 metros de comprimento, 1,765 m de largura, 1,693 m de altura e 2,519 m de entre eixos. Sobra espaço para o condutor e acompanhante na frente mas o banco de trás acomoda dois adultos e uma criança razoavelmente.
Diversos porta-objetos distribuídos no interior, os 356 litros do porta-malas chegam a 1.178 litros com o rebatimento dos bancos traseiros. Uma divisória deixa o piso plano e permite guardar embaixo pequenos objetos.
A jornalista Priscila Nunes, que também dirigiu o Storm, gostou do revestimento do teto preto e os detalhes em laranja na central multimídia, console, puxadores de porta personalizam o interior do Storm. Acesso por aproximação, partida por botão, volante multifuncional, bancos em couro, ar-condicionado automático digital também foram destacados.
- A central multimídia Sync 3 com tela de oito polegadas sensível ao toque e comando por volz, GPS, câmera de ré e interativa com sistemas Android Auto e Apple CarPlay GPS facilitaram a condução. Também gostei do teto solar com acionamento elétrico e dos sete airbags que aumentam a segurança -.
Os bancos traseiros, como apoio de cabeça e cintos de segurança de três pontos, acomodaram dois adultos e uma criança.
Priscila que gostou do comportamento do Storm nas ruas, mas principalmente na estrada. "Com o Titanium, fomos até a Serra Gaúcha em São Francisco de Paula. Agora com o Storm, fomos ao Litoral. A viagem também foi rápida e tranquila.
Na cidade, a jornalista que gosta de carros pequenos, destacou a facilidade de conduzir o Storm pela agilidade do motor e de estacionar em vagas pequenas com o auxilio da câmera de ré e sensores.
Conclusão: O Ford EcoSport Storm, versão aventureira do utilitário esportivo compacto, além do visual e interior personalizados, pela maior altura em relação ao solo, ignorou as condições adversas das ruas e estradas. Com o espaço e o conforto do Titanium, o Storm atende que procura um aventureiro urbano sem aspiração para trilhas radicais, equipado com bom conjunto propulsor incluindo tração integral.