Com PRISCILA NUNES / Especial
Bom espaço para um compacto, desempenho adequado às limitações do conjunto propulsor e fácil conectividade, o Fox Xtreme foi a proposta da Volkswagen para quem gosta de aventureiros urbanos. Opção da nova estratégia da montador no segmento de hatchs que simplificou as versões, no caso do Fox, para apenas duas. Rodamos cerca de 500 quilômetros com o Volkswagen Fox Xtreme que custa R$ 54.990.
Nas ruas e estradas do entorno de Porto Alegre, o Fox Xtreme atendeu a proposta da montadora. Na cidade, o compacto hatch foi ágil, enfrentou o anda e para do trânsito urbano, central multimídia ajudou o tempo passar e, na hora de estacionar, entrou em pequenas com o auxilio da câmera de ré.
A jornalista Priscila Nunes rodou a maior do teste com o Fox Xtreme lembrou que esteticamente mudou pouco. Na frente, grade tipo colmeia, para-choque redesenhado com os faróis auxiliares de neblina. Nas laterais, as molduras das caixas de rodas em preto fosco acompanham a parte inferior das portas. As capas dos retrovisores, e maçanetas são da mesma cor.
As rodas rodas de liga leve de 16 polegadas são escurecidas e diamantadas. O rack do teto, o aerofólio, a base do para-choque traseiro e a área da placa são pretos. As lanternas contam com máscara negra. O logotipo da versão esta na parte debaixo das portas traseiras.
- Na parte interna percebi algumas modificações. O volante multifuncional traz também o controle eletrônico de velocidadade. A central multimídia com tela de 6,5 polegadas sensível ao toque é interativa com smartphones foi simples de usar. Nos congestionamentos, ajudou o tempo passar – destacou Priscila.
Direção com assistência elétrica, regulagem de altura e profundidade do volante e de altura dos bancos foram valorizadas por Priscila. Pelo tamanho do Fox, ficou mais fácil achar vagas e estacionar de maneira rápida. A câmera de ré com boa imagem e os sensores de estacionamento ajudaram.
- Revestimento dos bancos em preto, na versão do Xtreme que testamos possuía costuras em vermelho, e o ar-condicionado analógico.
Com 3,87 metros de comprimento, 1,66 m de largura e 1,56 m de altura, a distância entre-eixos é de 2,47m, Priscila ressaltou o aproveitamento interno que pareceu bom, cabendo três adultos razoavelmente atrás. Também gostou dos diversos porta-objetos.
Priscila rodou na cidade. O motor 1.6 de 101 cv e força (torque) de 15,4 kgfm (gasolina) a 104 cv e força de 15,6 kgfm (etanol) combinado com a transmissão de cinco marchas correspondeu bem nas ruas e avenidas de Porto Alegre.
- No geral, gostei do desempenho Fox Xtreme. Em subidas mais acentuados foi preciso colocar a primeira marcha sem passar para a segunda. Subi a Lucas de Oliveira, lomba mais acentuada da Capital. O bagageiro leva 270 litros e o acionamento da abertura do porta-malas, através do logotipo da Volkswagem chamou a atenção da jornalista.
Rodei mais com o Fox Xtreme na estrada. O desempenho do hatch ficou limitado às características do 1.6 sem intenções esportivas como o visual poderia sugerir. Os engates são precisos e macios e tanto a potência quanto a força são bem distribuídas nas rodas dianteiras.
A altura mais elevada da carroceria não chegou comprometer a estabilidade, apesar da leve tendência de balanço em curvas mais acentuadas e velocidades elevadas.
Pelos dados do InMetro, o Fox Xtreme faz médias de 7,7 km/l (etanol) a 9,2 km/l (gasolina) na cidade e de 11,3 km/l (etanol) a 13,3 km/l (gasolina) na estrada. Com gasolina, nossas médias ficaram de 8,7 km/l a 9,8 km/l na cidade no trânsito urbano.
Conclusão
Sem pretensões aventureiras ou esportivas que o visual pode induzir, o Fox Xtreme é uma opção com relativo custo/beneficio para quem aspira um compacto que na aparência remeta ao uso fora-de-estrada. O desempenho acompanha as limitações do motor 1.6 e , em certos momentos, o condutor sente a ausência dos controles de estabilidade e tração.