Com PRISCILA NUNES / Especial
A combinação perfeita do motor turbo com o câmbio automático de seis velocidades aliada à tecnologia e ao conforto aperfeiçoaram o desempenho do Cruze LTZ 2018. O sedã estilo cupê quatro portas Chevrolet deixou a impressão de melhor comportamento, em especial da suspensão em relação ao modelo do ano anterior ao absorver irregularidades do pavimento. Recursos eletrônicos facilitaram a condução, aumentaram o conforto e a segurança nos 700 quilômetros que rodamos em cidades e estradas gaúchas. O Chevrolet Cruze Sedan LTZ 2018 custa a partir de R$ 104.900 e, na versão avaliada com o pacote High-Tech, R$ 114.900.
O Cruze ficou mais completo com recursos eletrônicos como o assistente de permanência na faixa, os alertas de colisão frontal e de ponto cego, sistema de estacionamento automático e farol alto adaptativo, além do carregador de celular por indução (sem fio) do pacote adicional High-Tech que custa R$ 10 mil.
O visual do Cruze LTZ 2018 permaneceu o mesmo. Atualizado na segunda geração, em 2017, acompanha a identidade da marca com personalidade própria e esportividade.
Como ocorreu no ano passado quando eu e a jornalista Priscila Nunes avaliamos o Cruze no Estado e na Argentina, o Chevrolet continuou chamando a atenção.
O conjunto propulsor valoriza a potência, a força e o desempenho sem comprometer o consumo de combustível e faz a diferença em relação aos seus principais concorrentes – o líder Toyota Corolla e o Honda Civic. Quatro cilindros em linha, bloco em alumínio, turbo flex e injeção direta de combustível, sobra potência para o 1.4 turbo puxar o Cruze. São 150 cv de potência e força (torque) de 24 mkgf (força) com gasolina, bem distribuídos pelo câmbio automático de seis velocidades. A troca sequencial de marchas pela alavanca do câmbio ajuda prefere uma condução mais esportiva.
O Cruze andou rápido na cidade. Ignorou o anda e para do transito congestionando. Priscila gostou de conduzir o Chevrolet nas ruas e avenidas pelo conforto do câmbio automático. “ Foi tranquilo, não cansei trocando marchas, bastou apenas acelerar e frear", disse a jornalista.
Na estrada, o Chevrolet não brincou e mostrou o fôlego do 1.4 turbo tanto nos trechos entre Porto Alegre e Canela, quanto entre a capital e o Litoral gaúcho. Dirigi na ida para a Serra e o motor respirou tranquilo com retomadas rápidas de velocidade, o que facilitou ultrapassagens seguras nos trechos sinuosos de pista simples.
- Dessa vez, desci a Serra no volante do Cruze de forma segura, confortável e tecnológica. Rapidamente me adaptei ao sedã médio, que eu não tinha dirigido. Na Argentina passou rápido os quase 100 quilômetros que rodei com o hatch. Aqui foi igual. Com a dirigibilidade garantida pelo conjunto propulsor, direção e suspensão chegamos logo a Porto Alegre.
Os sistemas eletrônicos de assistência de permanência na faixa e o alertas de colisão frontal chamaram a atenção da Priscila. “Foi excelente testá-los nas estradas como fizemos. Funcionou muito bem”. Ela também gostou do sistema de estacionamento automático que facilitou entrar em vagas limitadas.
A jornalista destacou o amplo espaço interno do Cruze, um carro familiar, “bom para levar a família e amigos em viagens curtas e mais longas. O porta-malas com capacidade para 440 litros, embora menor do que concorrentes, acomoda bem a bagagem.
- O estofamento em couro na cor bege ficou clean, eu escolheria exatamente assim. Os comandos, como para ajuste do banco do condutor, e a direção elétrica macia e precisa e o volante multifuncional foram aprovados.
A relação peso/potência do Cruze ajudou e, apesar do desempenho do motor, o consumo de combustível foi bom. Na cidade, conforme o fluxo de trânsito, as médias variaram de 9,4 km/l e 11,9 km/l. Na estrada, ficaram entre 16,4 a 18,4 km/l na velocidade constante de 80 km/h, de 15,1 km/l a 16,6 km/l a 100 km/h, de 13,9 km/l a 16,1 km/l a 110 km/l.
Bem completo, acesso por aproximação e partida por botão, o Cruze tem quadro de instrumentos com mostradores analógicos separados pela tela digital de 4,2 polegadas configurável pelo condutor. O MyLink tem tela de oito polegadas, navegação por GPS em 3D, câmera de ré, e interatividade com os startphones dos sistemas Android Auto e Apple CarPlay entre outros equipamentos. O Chevrolet conta ainda com o OnStar.
O LTZ traz ainda volante multifuncional, direção elétrica progressiva ajustável em altura e profundidade, airbags frontais e laterais, ar-condicionado digital, controlador eletrônico de velocidade, computador de bordo, sensor de estacionamento traseiro, iluminação diurna em LEDs, acendimento e regulagem automática dos faróis, sensor de chuva, computador de bordo com tela de alta definição colorida e cinco modos.
Conclusão: O conjunto propulsor do Cruze LTZ 2018 proporcionou ótimo desempenho sem comprometer o consumo de combustível. O Chevrolet valoriza o espaço interno com conforto e sofisticação e os novos avançados recursos eletrônicos facilitaram a condução e aumentaram a segurança com relação custo/benefício compatível.