Com PRISCILA NUNES / Especial
O conforto, o espaço e a sofisticação aliados ao visual atraente, as opções de conjuntos propulsores e as versões de acabamento levaram o Compass à liderança do seu segmento no mercado brasileiro. Na linha 2018, o utilitário esportivo médio traz novos recursos que o qualificaram ainda mais em relação aos concorrentes. Rodamos cerca de 600 quilômetros com um Jeep Compass Limited 2.0 Diesel 4×4 AT9 2018 que custa a partir de R$ 160.990 e, no modelo avaliado com todos os opcionais, mais de R$ 175.000.
O bom Compass ficou ainda melhor na linha 2018. O comportamento e, principalmente a segurança e a facilidade de condução da versão Limited 2.0 Diesel 4x4, avançaram. Tecnologias como o controle eletrônico de velocidade adaptativo, o monitoramento de faixa e o aviso de colisão deixaram o Jeep ainda melhor, em especial na estrada.
O comportamento do Compass Limited diesel 2018 foi o melhor dos veículos montados em Goiana (PE), lembrou a jornalista Priscila Nunes. “Já fomos com Compass até o Chuí e também na Serra e no Litoral gaúcho”.
- O desempenho remeteu ao do Renegade mas o espaço, o conforto e a dirigibilidade fizeram a diferença. Eu até gostei mais do irmão menor pois prefiro de carros pequenos, mas desta vez, com o Compass tive a sensação de maior segurança e o Jeep sempre na mão - .
Nas ruas e estradas, o Compass rodou com o conforto próximo de um automóvel combinado a vantagem da robustez, do conforto e o desempenho de um utilitário esportivo. O casamento do motor Multijet II com o câmbio automático de nove velocidades é perfeito.
Os 170 cv e a força (torque) de 35,7 kgfm do MultiJet II atenderam a necessidade do SUV apesar dos seus 1.700 quilos. “Gostei do desempenho nas ruas. Pensei que o jipe seria lento, mas foi ágil acompanhando a pressão no acelerador. Não senti e nem ouvi a troca de marchas, silenciosas, passaram desapercebidas. Quando preciso, a tração 4x4 fez a sua parte, disse a jornalista.
O consumo de combustível foi adequado ao peso do jipe e conjunto propulsor. Nota A na categoria pelo Inmetro com 9,8 km/l na cidade e 11,4 km na estrada, o resulyado depende do desempenho. No trânsito urbano, as médias ficaram entre 9,2 km/l e 10, 1 km/l. Na estrada, em velocidades constantes, variaram de 9,9 km/l a 15,3 km/l (80 km/h), de 10,3 km/l a 14,6 km/l (100 km/h) e 9,4 k,/l a 13,9 km/l (110 km/h).
Na estrada, as retomadas de velocidade foram rápidas. O Compass repetiu o comportamento das versões anteriores: baixo nível de ruído, vibrações reduzidas, respostas rápidas e ultrapassagens tranquilas. “Quando precisei, usei as aletas para a troca sequencial de marchas, para passar outros carros ", lembrou a editora digital.
A direção elétrica progressiva garantiu o perfeito domínio do veículo na estrada. Nos trechos mais longos da BR-290, entre Porto Alegre e Osório e depois na BR-101 até Torres, o controle eletrônico de velocidade adaptativo, o monitoramento de faixa e o aviso de colisão deixaram a condução mais fácil e segura.
- As vezes fico em dúvida, mas gostei do monitoramento de faixa que ajudou, principalmente na BR-101 e depois da pista simples da Estrada do Mar, entre Torres e Atlântida. O alerta do ponto cego e também o aviso de colisão, principalmente no fluxo intenso - reiterou Priscila.
O ajuste de altura e profundidade e a calibragem da direção permitiram boa condução do Compass. O volante multifuncional ajudou. Na terra batida, trepidou um pouco mas na areia da beira da praia foi tão perfeita quanto no asfalto. Os pneus 255/55/R18 ajudaram enfrentar os buracos no trecho do que restou da antiga estrada Interpraias.
A suspensão independente nas quatro rodas com sistema multilink na traseira combina o conforto com a estabilidade. A inclinação lateral nas curvas mais fortes é reduzida dentro dos limites de velocidade. Macia e firme, a suspensão absorve pequenas irregularidades do pavimento, praticamente sem oscilar. Na terra batida, entre Mariápolis e Santa Terezinha, a carroceria jogou bastante e o Compass literalmente chocalhou.
Com 4,41 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,64 m de altura e entreeixos de 2,63 m sobrou espaço para os cinco passageiros. Generoso na frente, atrás a área também é ampla. Como observou a Giovanna Machado que nos acompanhou em um dos trechos, dava para dormir no banco traseiro que parecia um sofá”.
O porta-malas de 410 litros leva a bagagem da família. O tanque de combustível com capacidade para 60 litros do tanque garante autonomia de 600 a 700 quilômetros na estrada dependendo da carga e da velocidade.
Abertura das portas por aproximação e a partida do motor por botão, o bom acabamento interno combina superfícies macias e materiais de qualidade com couro e detalhes em preto brilhante e cromados. Os bancos revestidos em dois tons são confortáveis e acomodam bem mesmo em viagens mais longas, mas é preciso cuidado com crianças nas partes claras.
Volante multifuncional, ar-condicionado digital automático de duas zonas, quadro de instrumentos com tela em TFT colorido e sete polegadas, central multimídia Uconnect com tela de 8,4 polegadas sensível ao toque e navegação por GPS, câmera de ré e controle eletrônico de velocidade têm visualização fácil e comandos bem dispostos.
O bom acabamento, a eficiência do ar-condicionado e qualidade do sistema de áudio Beats foram valorizados por Priscila. " O Compass é bem completo e o acabamento ótimo. Gostei dos materiais macios como o couro e o plástico emborrachado".
- Como prefiro minha seleção de músicas, adorei a facilidade de conexão e interatividade da central multimídia Uconnect com o celular para ouvir minhas preferidas -.
Como nos outros Compass que já testamos, Priscila destacou o visual, valorizado ampla grade e os detalhes cromados que contrastam com a cor preta da carroceria”. Também elogiou a central multimídia, "interativa e de fácil operação, permite conectar e comandar o celular, e ótima qualidade da câmera de ré no auxilio nas manobras de estacionamento".
Conclusão: O Jeep Compass Limited 2.0 Diesel 4×4 AT9 mais uma vez provou sua versatilidade. Na Linha 2018 traz novos recursos eletrônicos que facilitaram a condução, aumentaram a segurança principalmente na estrada, e elevaram o preço. Bem equipado, é ideal para viagens com a família. O conjunto propulsor supriu as necessidades do utilitário esportivo, inclusive no uso em qualquer terreno. Quem quer o jipe apenas para o uso urbano, precisa avaliar a relação custo benefício em relação a outras versões sem a tração 4x4 e tecnologias que praticamente só são usados na estrada pois a diferença é significativa.