Com Priscila Nunes
As mudanças do Fit 2018 foram além da reestilização visual com a grade frontal redesenhada ou as novas lanternas traseiras. Os aperfeiçoamentos e os novos recursos aumentaram o conforto, como a nova central multimídia, e reforçaram a segurança, como os controles de tração e estabilidade e o assistente de partida em rampa. A versão avaliada, a topo de linha ELX, recebeu ainda faróis, luzes diurnas e lanternas em LED. O Honda Fit ELX CVT 2018 custa a partir de R$ 80.900.
Os aperfeiçoamentos na direção elétrica e no câmbio contínuo variável (CVT) melhoraram o comportamento do Fit 2018. Rodamos cerca de 500 quilômetros com a versão ELX em trechos urbanos e nas estradas do Litoral com comportamento adequado ao conjunto propulsor.
O motor i-VTEC Flex One de 115 cv e força (torque) de 15,2 kgfm (gasolina) até 116 cv e força de 15,3 kgfm (etanol) em conjunto com o câmbio continuo variável (CVT) tem potência de sobra para puxar o FIT que pesa pouco mais de 1.100 quilos.
Nas ruas, o CVT não comprometeu a agilidade. Respostas eficientes à pressão no acelerador com ultrapassagens rápidas e seguras sem comprometer o nível de ruído interno. A câmera de ré facilitou o estacionamento em vagas reduzidas com imagem clara na tela de sete polegadas da central multimídia, mas faltou, pelo menos, o sensor de ré. O novo assistente de partida em rampa também ajudou em paradas nas sinaleiras ou em trechos ingrimes.
Na estrada, na posição Sport, o CVT simula sete velocidades virtuais e permite a troca sequencial de marchas por borboletas no volante. Praticamente não alterou o desempenho do compacto Honda.
O consumo do Fit na cidade foi próximo aos dados do Inmetro e melhor na estrada. Com gasolina, o órgão indica 12,3km/l nas ruas e 14.1 lm/l nas estradas. Nossas médias ficaram entre 11,3 lm/h e 12, 2 perímetro urbano, e 13, 9 km/l a 15, 8 km/l nas rodovias em velocidades entre 80 km/l e 110 km/l.
A direção elétrica adaptativa melhorou a dirigibilidade nas ruas. Também facilitou o controle da condução em situações mais críticas, de baixa aderência ou em curvas, e atuou de forma ativa no controle do veículo. Os novos controles de tração e estabilidade aumentaram a segurança em trechos sinuosos. Para ultrapassagens seguras foi necessária atenção nas retomadas de velocidade. Para completar, o Fit agora tem auxiliar de partida em rampa.
A suspensão firme absorveu as irregularidades do pavimento mas sentiu o pavimento deteriorado, buracos, lombadas ou quebra-molas e também o paralelepípedo. Mais uma vez comprovamos a vantagem da suspensão do WR-V sobre o Fit. Mais alta e macia, permitiu ao crossover rodar mais tranquilo e com melhor conforto e estabilidade em relação ao irmão hatch.
O interior revestido em couro com detalhes cromados e em preto brilhante tem ótimo espaço para os cinco passageiros que contam com a proteção de seis airbags – frontais, laterais e de cortina. A central multimídia tem tela de sete polegadas sensível ao toque e GPS sendo interativa com Android Auto e Apple CarPlay. O ar-condicionado automático digital agora também tem comandos sensíveis ao toque. Os retrovisores externos, vidros e travas das portas tem acionamento elétrico. O porta-malas de 363 litros pode ser ampliado com o rebatimento dos bancos e o escamoteamento dos assentos.
A jornalista Priscila Nunes gostou do test-drive do Fit ELX, “um carro bom para andar na cidade” e que recomendaria principalmente para as amigas.
- Confortável, os comandos do ar-condicionado e da central multimídia são bem posicionados e de fácil acionamento, gostei de dirigir na cidade pela comodidade. O volante multifuncional foi prático e útil -.
Priscila destacou a sensação de estabilidade e segurança que o carro transmitiu, “parecia preso no chão”. Volante multifuncional facilitou a condução na cidade e nas manobras de estacionamento.
A cor azul marinho do Fit avaliado chamou a atenção da jornalista. “ Foi a cor eu mais gostei entre todas as opções”.
Conclusão: Os aperfeiçoamentos melhoraram o comportamento do Fit . Bem completo, na versão ELX, os recursos eletrônicos facilitaram a condução e aumentaram a segurança, como os controles de estabilidade e tração e o assistente de partida em rampa. O desempenho foi compatível com o conjunto propulsor. De acordo com o uso, deverá ser avaliada a relação custo/benefício das demais versões.