O Polo foi lançado há poucos meses, e o Virtus acabou de chegar. Mas ambos já tiveram uma versão esportiva confirmada. Nos dois casos, os modelos ganham o “sobrenome” GTS.
De acordo com o presidente da Volkswagen, Pablo Di Si, a dupla terá diferenças mecânicas para o resto da linha. “Vamos apostar em motorizações TSI”, disse o executivo. Mas, ao contrário do que seria o movimento mais esperado, a dupla não irá reaproveitar o 1.0 turbo (chamado de TSI na Volkswagen) de 128 cavalos.
Di Si foi enfático ao afirmar que os veículos irão trabalhar com o 1.4. O presidente não adiantou dados técnicos, mas este motor é atualmente usado em modelos como o Golf e o Jetta e entrega 150 cv e 25,5 kgfm.
Com estes números, o desempenho ficaria bastante interessante. O Golf 1.4, por exemplo, acelera de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos. Lembrando que o hatch médio é mais pesado do que Polo e Virtus. Ainda não há definições sobre a transmissão, no entanto, é provável que a Volkswagen mantenha o câmbio automático de 6 marchas usado tanto no Polo e Virtus 1.0 turbo, como no Golf 1.4.
Hierarquia respeitada
Historicamente o nome GTS remete a esportivos intermediários na linha Volkswagen. Com o Gol, no final dos anos 1980 era assim. Enquanto o GTS trazia motor 1.8 de 99 cv a álcool, o GTI vinha com um 2.0 a gasolina de 120 cv.
Hoje, o Polo GTI tem um 2.0 turbo de 200 cv. Ou seja, a tradição continuaria sendo respeitada. Ainda não há uma data de chegada da linha GTS, mas é possível que a dupla faça uma primeira aparição no Salão do Automóvel.