Google e Itaú se uniram para promover o uso de uma ferramenta lançada no Brasil em junho desse ano: a função "ciclismo" no Google Map Maker. Anunciada em países como Estados Unidos em setembro de 2014, a tecnologia permite que usuários incluam caminhos recomendados para bicicleta, sejam ciclovias, ciclofaixas ou mesmo rotas não oficiais, definidas pelo próprio ciclista. Também é possível inserir locais relacionados à bicicleta, como estações de aluguel de magrelas, bicicletários e empreendimentos comerciais.
A união das duas empresas em torno do aplicativo foi tema de evento ocorrido na sede do Google em São Paulo, na última segunda-feira. A participação do Itaú se dá principalmente pela relação do banco com órgãos públicos e comunidades no estímulo ao uso da bike. Hoje, o Itaú patrocina sistemas de aluguel em nove cidades brasileiras, incluindo Porto Alegre, distribuídas em sete estados.
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A parceria pretende incrementar as informações disponibilizadas com a colaboração de usuários. Até o momento, a ferramenta oferece mapas atualizados para bicicletas de quatro cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Apesar do conjunto amplo de dados sobre rotas e locais, a ferramenta não disponibiliza informações sobre altimetria, um limitador para o emprego em cicloturismo ou em provas de longas distâncias.
Gerente de Comunidades do Map Maker, o publicitário Gus Moreira, que coordenou a oficina de treinamento no uso da novidade, explica que não há como assegurar a exatidão de dados de altimetria inseridos por qualquer pessoa. O chefe do Google Maps no Brasil, Marcus Leal, acredita que o eventual avanço do uso da ferramenta entre ciclistas no país irá estimular movimento semelhante em outras regiões do mundo.
*Zero Hora