O Natal é uma festa basicamente cristã, mas suas comemorações com Papai Noel, canções características e troca de presentes transcendem fronteiras e credos. No Catar, não há badalações com árvores coloridas ou outros motivos natalinos, mas diferentes populações seguem seus costumes.
Um grupo de filipinos, por exemplo, na zona de Al Azizihia, no sul de Doha, sai pelas casas vizinhas cantando músicas como Feliz Navidad ou Jingle Bells. Formada por famílias, incluindo crianças, a trupe arrecada donativos para crianças carentes do país de origem. A receptividade é imensa, seja entre árabes ou estrangeiros das mais diversas procedências.
Patrão feliz
Longe da vontade de croatas e marroquinos, se Argentina e França chegarem à final da Copa do Mundo estarão agradando muito o Catar e sua monarquia. O motivo é simples: estarão em campo, certamente, um como campeão, dois craques do Paris Saint-Germain; Messi e Mbappé.
O clube francês é de propriedade de um fundo de investimento catari que tem o Estado como proprietário do capital. Como negócio, é fantástico e valoriza ainda mais a marca PSG.
Despedida do gaúcho
"Se, oito anos atrás, alguém dissesse, que eu um dia vestiria o uniforme da Seleção Brasileira, eu diria que a pessoa estava maluca…" Assim começa uma tocante mensagem escrita pelo segurança Luiz Fernando Ramos, o Fernandão se despedindo de seu trabalho na CBF.
O gaúcho voltou para trabalhar no Grêmio carregando no patrimônio afetivo a conquista da confiança e da amizade de todos que com ele conviveram na Seleção desde os tempos em que Dunga foi técnico pela segunda vez.
Houve lágrimas na despedida e haverá saudade nas próximas formações do Brasil. A retomada no Grêmio acontecerá nesta terça-feira (13), paralela a um pensamento nem tão distante de aposentadoria...como os craques.
Fenômeno é forte
A convivência próxima de Ronaldo Fenômeno com as instituições durante a Copa o tornaram peça fundamental em novos rumos do futebol brasileiro. Amigo da Fifa, dono de clubes na Europa e na América, sendo que o Cruzeiro o coloca na primeira divisão do Brasil, é também influente junto à CBF.
Será importante saber suas posições em assuntos como Seleção Brasileira, modelos de negócios com as SAFs e criação de ligas. Mesmo que não exerça, ele está perto do poder. Para treinador da Seleção, já disse que quer um estrangeiro e citou os nomes de Abel Ferreira, Ancelotti e Mourinho. Esperemos…
O perigo croata
A indestrutível Croácia não pode ser colocada como favorita diante da Argentina, mas sua força mental, que se traduz em resistência física, já virou pânico para os comandados de Lionel Scaloni.
Os croatas não se entregam e parecem se alimentar do próprio desgaste para chegar tranquilos a momentos críticos como uma decisão por pênaltis. Modric, Perisic e companhia podem oferecer riscos, sim, para Messi, o grande craque, ou para Enzo Fernández, a maior revelação dos "hermanos" e um dos maiores jogadores do Mundial.