O lateral-direito Heitor é uma das marcas do bom momento do Inter nos últimos jogos. O jovem assumiu a difícil missão de substituir o lesionado Saravia, deu conta do recado e hoje não se discute mais uma disputa entre ele e Rodinei pela posição.
Houve, porém, um desconforto muscular sentido no jogo contra o Athletico-PR. Sem jogar diante de Sport e Vasco, ele já se mostra presente nos treinamentos. Até se cogita que esteja em campo no Chile, na quinta-feira (22), pela Libertadores. Se tiver bom senso, Eduardo Coudet não deveria nem colocá-lo na delegação. A prioridade, neste caso, precisa ser o jogo diante do Flamengo, no domingo.
Para enfrentar a Universidad Católica, Rodinei é mais do que suficiente. O objetivo da classificação está muito próximo de ser atingido na disputa sul-americana. Além disso, ele pertence ao Flamengo e, por acordo, está fora da partida pelo Brasileirão no final de semana.
Heitor em campo em Santiago seria em uma circunstância de volta de problema muscular e que não poderia, de jeito algum, sofrer qualquer percalço físico. Sua preservação apenas dará mais condições para um retorno no jogo mais importante da competição nacional até agora.
Se Heitor jogar no Chile, o Inter correrá o risco de ficar sem lateral-direito contra o Flamengo. Outras preservações até são pensadas no Beira-Rio em função da situação privilegiada para a classificação, mas nenhuma é tão estratégica quanto a do lateral-direito.