Não chega a ser novidade que Renato Portaluppi tem ações fora de campo que primam pelo caráter beneficente. Ele está num patamar de homens do futebol como Dunga, Tinga e D'Alessandro, e jovens como Jean Pyerre. Após o final do Gauchão, além de o técnico do Grêmio dividir sua premiação entre os funcionários do clube, ele teve mais uma atitude meritória, ao mandar fazer e doar duas mil máscaras para uma instituição beneficente.
A doação de Renato foi feita nessa quarta-feira (2) para a Casa do Menino Jesus de Praga, entidade assistencial localizada no bairro Partenon em Porto Alegre que cuida de crianças com lesões cerebrais profundas. As máscaras encaminhadas à instituição serão usadas pelos 32 internos e pelos 63 funcionários.
Renato mandou confeccionar as máscaras na cor branca sem nenhum tipo de alusão ao Grêmio ou a ele. A atitude do comandante tricolor não se tratou de promessa pelo título, mas de algo que já estava encaminhado.
A atividade da Casa foi explicada ao técnico tricolor, que reconheceu a importância em ajudá-la. As crianças lá internadas não tem perspectivas de recuperação e praticamente não recebem acompanhamento das respectivas famílias. O trabalho voluntário, iniciado em 1984, depende muito de doações particulares.
Sem a entrega presencial da doação, a instituição beneficiada agradeceu a Renato Portaluppi através de uma carta assinada por seu gerente administrativo e financeiro, José Antonio Marcolan. A expectativa é de que este exemplo de Renato sirva para incentivar iniciativas semelhantes.
Entre abril e maio passado, o treinador já havia doado sete toneladas de alimentos para a ONG Renascer da Esperança e para as comunidades carentes do entorno da Arena. Destas ações participaram jogadores e ex-atletas gremistas como Maicon, Matheus Henrique e Arthur, entre outros.