Por tudo que Inter e Grêmio estavam jogando no último mês, estávamos projetando um clássico com amplo favoritismo para o lado vermelho. Pode ser que esse favoritismo realmente esteja a favor do Inter, mas ele diminuiu após as últimas três rodadas. Essa mudança na projeção é muito mais mérito do Grêmio do que demérito da parte colorada.
O Grêmio não estava funcionando dentro de campo. Até o confronto diante do Criciúma, nem mesmo os torcedores tricolores tinham algum tipo de confiança no desempenho do próprio time. Impossível isso não animar o torcedor colorado que está observando a drástica troca de postura da equipe que mistura desempenho e resultado a cada partida.
Apesar da melhora, ainda é possível enxergar vários problemas táticos e técnicos no lado azul. Ainda há coisas que podem ser exploradas pelo técnico Roger Machado. A questão é que antes de empatar com Botafogo, vencer o Fortaleza e perder para o galo, o Grêmio era um adversário completamente fragilizado. Nesses últimos confrontos provou ser um time que merece cuidados e que, caso consiga espaços, pode incomodar.
Se existe algo que podemos chamar a atenção em relação ao Inter é não começar jogos com a rotação desligada. Isso aconteceu diante do São Paulo e do Corinthians. Por vezes, é possível correr atrás do prejuízo. Porém, em outros momentos, o jogo pode cobrar caro por qualquer desatenção.
Ao natural, o Gre-Nal pede isso aos atletas. A partida pode ser decidida no detalhe. E cada detalhe ofensivo e defensivo deve ser avaliado com extremo cuidado. Se deixarmos o fator técnico ser protagonista, a chance de vencer o clássico aumenta bastante. Para esse confronto a regra é clara: a corda precisa estar esticada durante os noventa minutos.
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