Na última quarta-feira (2), o Corinthians enfrentou o Flamengo pela semifinal da Copa do Brasil. A partida foi de extrema intensidade. O clube carioca fez os paulistas correrem bastante atrás da bola. O nível de intensidade do confronto justificou a estratégia corintiana de poupar jogadores para o jogo contra o Inter no próximo sábado (5).
Em um cenário comum, o Corinthians jogaria a decisão na Copa com o que tem de melhor. Porém, a situação no Campeonato Brasileiro é complicada e eles precisam sair da zona de rebaixamento.
O Inter vai para o confronto na Arena Corinthians com alguns jogadores pendurados. E como o jogo da sequência é o clássico Gre-Nal é natural que questionamentos sobre poupar ou não atletas para essa data apareçam. Claro que jogar contra o rival tem uma relevância anímica para o contexto das duas equipes, mas de qualquer forma os pontos das duas partidas são os mesmos. Desmobilizar o time para enfrentar o Corinthians é uma estratégia pouco inteligente.
Observando o adversário paulista diante do Flamengo foi possível notar diversas dificuldades coletivas. A defesa não é o forte do Timão. O Inter precisa explorar bem essa dificuldade do rival. Mas, apesar das fraquezas, e mesmo jogando menos que o Flamengo, o Corinthians conseguiu criar oportunidades. A principal característica deles é a transição rápida entre o sistema defensivo e o ataque. Nessas escapadas quase conseguiram um resultado melhor que o esperado.
Apesar do momento conturbado que o time de Itaquera está passando, a tendência é que o jogo seja de extrema dificuldade. Ao pouparem atletas, chegam com mais força para o dia da partida. E a presença na zona de rebaixamento traz bastante peso para um clube grande nessa situação. Cada jogo é uma final, neste caso. Ou seja, o nível de transpiração e entrega do adversário é maior do que o normal.
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