A comparação é do Inter com ele mesmo. O time não estava jogando bem. Não tinha nenhum tipo de poder de reação. Alguns pontos mudaram nos últimos confrontos e podemos olhar para isso com um mínimo otimismo. É necessário olhar para o todo e analisar como chegamos nessa situação dentro da temporada. Ao mesmo tempo, é preciso focar o recorte atual a partir da chegada de Roger Machado.
Os últimos quatro jogos foram marcados por empates. Porém, para uma equipe que não vence desde junho qualquer coisa diferente de uma vitória é fator negativo. E não é errado pensar dessa forma. Trocaria qualquer atuação mediana com empate por uma vitória. Pela classificação do Brasileirão, três pontos podem mudar a realidade de qualquer equipe da competição.
O que falta para o Inter é uma atuação sólida. O time está oscilando muito dentro das partidas. Contra o Bahia saiu perdendo. Porém, reagiu e não seria nenhum absurdo vencer esse confronto. Diante do Palmeiras começou bem e terminou recuado. Cedeu o empate em um jogo que estava desenhado a seu favor. No domingo (11), contra o Athletico-PR, fiquei surpreso com o poder de reação da equipe. Buscou amenizar o impacto da derrota até o último minuto. Esse ponto mudou muita coisa na projeção vermelha.
A partir da agora, a vitória deve ser trabalhada como o grande objetivo dentro do vestiário colorado. Óbvio que isso tem sido dito. Mas vencer virou obsessão. O time tem que afastar dentro dos confrontos qualquer possibilidade de resultado adverso. Só os três pontos têm a capacidade de distensionar o ambiente do Beira-Rio. O próximo compromisso é o primeiro da sequência de jogos atrasados. Esses resultados irão ditar qual será a briga do clube até o final da temporada.