A estreia na Copa do Brasil é contra um adversário muito inferior tecnicamente na comparação com o Inter. Além disso, o colorado joga por dois resultados. Esse regulamento só aumenta a probabilidade de classificação. Outro fator que colabora com essa chance de avançar pra próxima fase é o desempenho do time que não deixa margem para pensarmos em qualquer tipo de zebra.
O grande ponto é que alguns times eliminados nessa primeira fase também não contavam com uma eliminação. A principal surpresa foi o Cruzeiro. A equipe mineira perdeu para o modesto Sousa, da Paraíba. O time saiu perdendo e, no final, correndo atrás do resultado, sofreu o segundo gol. Nesse tipo de confronto, o adversário mais fraco sempre busca encontrar uma bola aleatória para conseguir a vantagem, retrancar e explorar o contra-ataque.
Uma prateleira abaixo em relação ao Cruzeiro, o Coritiba também foi eliminado. O responsável da vez foi o Águia de Marabá. Mesmo na Série B, o Coxa não pode ser eliminado para um rival de tão pouca expressão no futebol nacional.
Temos nosso próprio trauma. A eliminação para o Globo nunca será esquecida. E deve sempre ser usada como exemplo de como não se comportar em campo nesse tipo de jogo. Tudo indica que esse time treinado por Coudet não entregará ao torcedor um presente grego. O formato de jogo propositivo afasta qualquer possibilidade quando do outro lado se tem um adversário de menor poderio ofensivo.
Chegou o momento de afastar qualquer fantasma em relação à Copa do Brasil. Inevitável não perceber que temos um histórico traumático nesse mata-mata. Claro que em um dos nossos melhores momentos da história times da Libertadores não participavam da competição nacional, isso nos afastou da possibilidade de conquistar essa taça. Em 2024, temos boas perspectivas para voltar a vencer títulos nacionais.