Nos últimos anos falamos muito da importância de o Inter qualificar seu elenco com jogadores de peso. No meio da atual temporada, o time deu um grande pulo de qualidade com a chegada dos famosos “selecionáveis”. A partir do ingresso de Enner Valencia, Aránguiz e Rochet, a equipe foi ganhando corpo e atualmente apresenta um futebol qualificado.
Mesmo assim, o Inter tem deixado a desejar quando o tema é categoria de base. Por muitos anos fomos referência na revelação de jogadores, e não consigo recordar qual foi a última grande joia que surgiu no Celeiro de Ases. Esse período não se trata de coincidência. A escassez na base acontece por incompetência na gestão do clube durante todo esse período.
Tivemos no Beira-Rio, pelo menos nos anos 2000, jogadores como Rafael Sobis, que se transformou em um dos ídolos da história do clube. No Mundial de Clubes, Alexandre Pato e Luiz Adriano foram decisivos para conquista do título. Na época, Pato tinha poucos meses de time principal. E o centroavante Luiz Adriano sacramentou a ida do Inter à final daquela competição.
São poucos exemplos que mostram a relevância da categoria de base na nossa história. Além de jogadores de peso, precisamos agregar talentos próprios com capacidade de render financeiramente aos cofres do clube. É um passo importante para tornar o Inter vencedor novamente. Experiência e juventude é uma junção antiga e que sempre pode render bons resultados nas quatro linhas.