Alessandro Barcellos concedeu entrevista a Rádio Gaúcha neste domingo (26) e trouxe nova informação sobre os danos causados pela enchente, que assolou o CT Parque e as dependências do Beira-Rio, incluindo o gramado, que precisará ser replantado. A estimativa inicial era de um prejuízo de R$ 35 milhões, mas o presidente afirmou que pode chegar a R$ 40 milhões.
É um rombo no já ajustado orçamento de 2024. Barcellos pediu ajuda de todas as frentes. governo federal, CBF e torcida. Isenção de impostos, linha de crédito e apoio logístico são medidas que o mandatário espera das entidades. Mas o que fará a diferença mesmo é o apoio dos colorados. A torcida vai abraçar o time, como sempre fez, mas está limitada pela distância, neste momento. Não deixar de ser sócio é a principal ajuda. Ainda assim, é preciso entender que muitos sócios foram atingidos direta ou indiretamente pela enchente.
Então, de quem esperar ajuda financeira agora? Dos investidores. E cito aqui os nomes mais conhecidos da torcida: Delcir Sonda e Elusmar Maggi, também lembrados por Barcellos na entrevista na Gaúcha.
- Teremos um plano de reconstrução do clube envolvendo todos colorados, como sempre foi na nossa história. E aí entram as figuras mais conhecidas, como Sonda e Elusmar - afirmou o presidente.
O sinal de alerta foi emitido. Mas ajudar não é uma obrigação. Estamos falando de dois empresários de reconhecido sucesso, que possuem seus respectivos negócios e têm o Inter como paixão. É preciso entender isso. E eu entendo. Entretanto, ambos assumiram papéis de protagonistas na última eleição. Sonda foi apoiador de Roberto Melo e Elusmar esteve ao lado de Barcellos. Os dois prometeram ajuda.
Chegou a hora. Não é momento de olhar para ideologias políticas internas do clube. O Inter é um só e precisa da ajuda dos colorados de verdade. Tirar foto ao lado de candidatos em véspera de eleição é muito pouco. Repito: a ajuda não é obrigatória, mas a torcida vai lembrar de quem ajudou quando novas fotos aparecerem nas próximas eleições.