Está consolidado o entendimento de que o processo de impeachment do prefeito Nelson Marchezan não será resolvido em 45 dias, como chegou a ser projetado logo que a tramitação se iniciou na Câmara Municipal de Porto Alegre. O presidente da Comissão que cuida do tema, vereador Hamilton Sossmeier, está convencido de que o prazo de 90 dias é, hoje, o mais razoável. Sossmeier garante que não abrirá mão de zelar pelo cumprimento rigoroso de todos os ritos.
A próxima questão a ser enfrentada é a definição das testemunhas de Marchezan. A defesa do prefeito listou 29, mas o entendimento da Câmara Municipal é de que o número máximo é de dez por processo, e não por acusação. Os advogados de Marchezan serão notificados.
Candidato à reeleição, o prefeito adotou a estratégia de tentar postergar ao máximo a tramitação, caso os vereadores decidam pela sequência do processo. O relator, vereador Alvoni Medina, deve apresentar até segunda o parecer sobre o arquivamento ou prosseguimento.