Tulio Milman
Decidi em quem vou votar para presidente. Naquele que prometer investir bilhões de dólares no desenvolvimento de uma bomba de destruição em massa, capaz de fazer Hiroshima e Nagasaki pareceram meras referências distantes de dor e violência. Pode ser atômica, mas minha preferência recai sobre algo mais imponente, que renda manchetes apocalípticas no New York Times, no Pravda e no China News. E no Clarín também. É sempre bom acrescentar um vizinho preocupado ao enredo.
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