Apresentada como "a maior plataforma católica de filmes e séries do Brasil", a Lumine pretende fazer um documentário colaborativo sobre o impacto da enchente no Rio Grande do Sul. Ainda em estágio de captação de imagens, A Memória da Água quer mostrar todos os cenários, desde as cidades devastadas até os abrigos para as vítimas.
A produção começou ainda em maio, com as primeiras gravações in loco e com o lançamento do projeto no site e nas redes sociais da Lumine. Segundo o fundador da plataforma, Matheus Bazzo, a maior preocupação era com o timing, para que momentos importantes não fossem perdidos. No material de divulgação, ele diz: que "a ideia do filme é recuperar essa memória para evitar que se esqueça o que aconteceu e como as pessoas reagiram a isso. A realidade precisa ficar gravada no nosso coração. Precisamos dessa memória viva para honrar os que se foram, eternizar as histórias de quem enfrentou a enchente e enobrecer os atos heroicos dos que salvaram tantas vidas".
A direção é de Gustavo Leite e, além das gravações próprias, A Memória da Água deve contar com a participação de pessoas comuns, por meio de depoimentos e de imagens gravadas via celular durante a inundação.
Com sede em Porto Alegre, no 4º Distrito, a Lumine também foi atingida pelo alagamento. Não chegou a perder equipamentos, mas ficou sem poder acessá-los, pois a empresa está localizada no Instituto Caldeira, que teve o primeiro andar completamente invadido pelas águas.
O documentário será disponibilizado de forma gratuita no canal de Youtube da Lumine. A previsão de lançamento é para o início de 2025. Os produtores informam: se você tem uma história para contar, de algo que viveu ou presenciou, pode deixar o seu depoimento no formulário disponível em gzh.digital/lumine. Também é possível compartilhar o relato nas redes sociais usando a hashtag #AMemóriadaÁgua e marcando a @lumine.tv.