Nos últimos anos, me impus uma missão, com o perdão do trocadilho: conhecer as ruínas de São Miguel das Missões. Inadmíssivel, tendo ido a tantos destinos, não conhecer o único exemplar do Estado considerado Patrimônio da Humanidade. Cumpri meu desafio no final de 2018 e, não fossem os 500 quilômetros que me separam do sítio histórico, me transformaria em visitante habitual. E foi por isso que escolhi este como o destaque entre os cerca de cem roteiros do nosso especial "Viagem pelo RS".
O monumento principal é a igreja, concluída em 1745 e atribuída ao arquiteto jesuíta Gian Battista Primoli, mas toda a área do parque, bem-cuidado, merece horas de atenção. E também vale ficar para o espetáculo Som e Luz, à noite. Entre nessa viagem e você se sentirá entre jesuítas e índios guaranis.
Perto da redução, há duas boas opções de hospedagem, o Tenondé Park Hotel, que pode ser uma opção para um final de semana prolongado, e a Pousada das Missões, este último funcionando como um hostel.