A possibilidade de adiamento da eleição municipal de outubro no Rio Grande do Sul, por causa da catástrofe climática, foi descartada nesta terça-feira (21) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Embora nenhum pedido tenha sido formalizado à Justiça Eleitoral, o adiamento passou a ser defendido por políticos que consideram não haver clima para eleição no Estado nos próximos meses.
- Quero salientar que não há nenhuma previsão, nenhuma discussão, de qualquer adiamento das eleições no Rio Grande do Sul. Nós estamos em maio, todas as providências estão sendo tomadas no âmbito do governo do Estado e do governo federal para, obviamente, se não o retorno total do que era antes dessa devastação pela inundação, mas que haja a normalidade, o retorno do mínimo normal da rotina - começou Moraes.
O presidente do TSE disse que não houve, até o momento, qualquer dano estrutural no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) ou nos juízos eleitorais que impeça a realização normal das eleições em outubro em todo o Rio Grande do Sul:
- Nós vamos contabilizar as urnas que eventualmente sofreram avarias. Temos urnas em depósitos e todas as condições para garantir, até esse momento, as eleições normais em todos os municípios. Isso é muito importante porque o calendário eleitoral permanece para o Brasil todo.
Moraes lembrou que a Justiça Eleitoral adiou os processos e o cadastramento, no auge da inundação e dos problemas, mas que o povo do RS e os governantes devem ter a tranquilidade de saber que as eleições ocorrerão normalmente, assim como em todo o Brasil.