Mesmo que uma eventual prorrogação de contrato do pedágio mais caro do Brasil seja responsabilidade do governo federal, a conversa envolve o governador Eduardo Leite, como já ocorreu na tentativa anterior. Nesta sexta-feira (23), Leite se reuniu com a direção da EcoRodovias (leia-se Ecosul), em São Paulo, para tratar do assunto.
O Piratini não deu detalhes do que foi conversado. Já a Ecosul se limitou a informar que "foram debatidas alternativas em relação ao contrato de concessão do Polo Rodoviário Pelotas que possibilitem a redução da tarifa e a realização de obras nas BRs 116 e 392".
Além disso, a empresa afirmou que "segue aberta ao diálogo para buscar soluções em torno do assunto".
Com o último aumento, a tarifa para os automóveis subiu para R$ 19,50 a cada passagem, um valor considerado exorbitante por usuários, prefeitos, vereadores e deputados da região.
A empresa concorda em reduzir a tarifa em cerca de 50%, desde que ganhe mais tempo de concessão. O contrato atual, já prorrogado, e que não previa obras estruturais, vence em 2026.
Sobre a mesa está a discussão de reduzir a tarifa, construir a segunda ponte sobre o canal São Gonçalo e duplicar um trecho da BR-392, no acesso ao Porto de Rio Grande. Se o governo gaúcho concordar, a ANTT autoriza a prorrogação do contrato.