A opção de Jair Bolsonaro em deixar o Brasil pela porta dos fundos, fugindo para os Estados Unidos como se temesse uma prisão iminente, revela que os quatro anos como presidente incidental não tiraram dele o espírito de baixo clero, marca dos seus 28 anos como deputado federal. Para não passar a faixa ao adversário, Bolsonaro comporta-se em suas últimas horas no poder como o mau militar que foi, o deputado medíocre cuja carreira foi marcada pela improdutividade, o presidente caricato que se imaginava imbatível (ele diria imbrochável).
Líder do baixo clero
Opinião
Fuga pela porta dos fundos combina com a biografia de Bolsonaro
Em 28 anos na Câmara, o futuro ex-presidente sempre foi um político minúsculo e chegou ao poder por acidente de percurso
Rosane de Oliveira
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