Rosane de Oliveira
O tom circense no depoimento do publicitário Fabio Wajngarten na CPI da Covid contrastou com a sobriedade da sessão do dia anterior, em que falou o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Sobraram indícios de que Wajngarten mentiu, o que levou o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), a pedir sua prisão, rejeitada pelo presidente Omar Aziz (PSD-AM) e por outros integrantes do colegiado, que perceberam a armadilha em que a CPI estava prestes a cair. Se mandasse prender Wajngarten, daria ao governo um mártir — e ele provavelmente seria solto horas depois.
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