O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Ex-prefeito de Quinze de Novembro, município da região do Alto Jacuí com cerca de 3,6 mil habitantes, e presidente da Emater no governo de José Ivo Sartori, Clair Tomé Kuhn assumirá nos próximos dias uma cadeira na Assembleia Legislativa. Kuhn vai substituir o deputado Edson Brum, que será secretário de Desenvolvimento Econômico.
Quinto suplente do MDB, Kuhn chegará à Assembleia depois de uma combinação de movimentos que alteraram a composição da bancada: Juvir Costella se licenciou no início do governo para ser secretário dos Transportes, Sebastião Melo e Fábio Branco renunciaram para assumir as prefeituras de Porto Alegre e Rio Grande, respectivamente, e Nádia Gerhard saiu da fila de suplentes ao trocar o MDB pelo DEM.
— Sempre acreditei que poderia assumir, sabia que o partido teria candidatos a prefeito competitivos. E a gente tem que ter fé, né? — diz o novo deputado.
Nascido em uma família de pequenos agricultores e filiado ao MDB desde os 18 anos, Kuhn é formado em Educação Física. Começou a militar politicamente no movimento de emancipação de seu município, em 1987. Foi vereador, prefeito e vice-presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) antes de disputar duas vezes uma vaga na Assembleia.
Depois da eleição de 2018, foi assessor na Casa Civil do Estado, trabalhou no Ministério da Cidadania e foi assessor do deputado federal Alceu Moreira. Apesar da atuação política permanente, mantém uma propriedade rural no interior do município. Na Assembleia, uma de suas principais bandeiras será o apoio aos pequenos agricultores:
— Vou trabalhar por mais assistência técnica no meio rural. Se não, os jovens não vão ficar no Interior — explica.
Kuhn observa como “natural” a aproximação do MDB com o PSDB e o governador Eduardo Leite e se diz favorável às reformas que ajudem o Rio Grande do Sul a sair da crise econômica:
— Sou favorável a tudo o que for positivo para tirar o Estado da situação calamitosa. Mas sempre vou manifestar minha opinião. Vou ouvir a bancada e espero também ser ouvido.
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