A pandemia de coronavírus e seus efeitos em 2021 entraram na lista de prioridades do ex-prefeito José Fortunati, que concorre novamente a prefeito de Porto Alegre pelo PTB. Fortunati escalou o candidato a vice, André Cecchini, ex-superintendente do Grupo Hospitalar Conceição, para coordenar o grupo de trabalho encarregado de propor ações concretas para o enfrentamento da pandemia, caso seja eleito.
Desse grupo participam Fernando Ritter, ex-secretário da Saúde de Porto Alegre e hoje titular da pasta em Canoas, Amarílio Macedo, ex-presidente do Hospital de Clínicas, Alfredo Cantalice, presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), José Paulo Ferreira, ex-presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, e Carlos Siegle, coordenador adjunto do plano de governo da coligação.
A primeira reunião do grupo ocorreu nesta quarta-feira (7), com o candidato e sua equipe na sede do PTB e os convidados participando de forma virtual. Uma proposta concreta já tramita na Câmara de Vereadores por iniciativa da bancada do PTB. Trata-se de projeto de lei complementar que institui o Fundo Municipal Especial para aquisição de vacinas. O projeto deve ser votado em novembro e abre a possibilidade de receber doações de recursos de empresas e entidades.
— Precisamos pensar na agilidade necessária a partir da chegada da vacina, mas também termos um olhar muito sério sobre o sistema de saúde como um todo a partir do ano que vem, de tal forma que possamos contemplar minimamente a população — disse Fortunati na abertura do encontro.
O ex-prefeito lembrou que, além da dificuldade natural que a crise econômica trouxe, muitas pessoas que tinham plano privado deixaram de pagar e naturalmente vão buscar o Sistema Único de Saúde:
— É uma situação que exige muita responsabilidade e que a cidade tem que enfrentar com união e colaboração, de forma integrada com a Região Metropolitana, que tem 40% da demanda atendida na nossa cidade.
Os principais pontos de atenção debatidos pelo grupo de trabalho são planejamento da logística para distribuição das vacinas e da aplicação, visão integrada com a Região Metropolitana e análise de cenários, priorizando os grupos de risco.
Cecchini disse que o plano de distribuição das vacinas será montado de forma a atender “quem mais precisa”. O grupo de trabalho terá de planejar formas de aumentar a oferta de consultas e serviços para quitar o passivo gerado pela pandemia em todas as especialidades médicas.
— Nossa proposta é clara: revisar as contratualizações existentes e aumentar e qualificar a gestão dos serviços existentes — disse o médico.
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