A ideia de adotar o sistema de rodízio de placas para a circulação de veículos foi descartada pelo prefeito Nelson Marchezan. Depois de ouvir representantes de diferentes setores, o prefeito concluiu que a medida seria inócua. A ideia de interditar ruas de Porto Alegre ainda está em avaliação.
— Analisando dados de circulação e contaminação, não temos certeza que vai surtir os efeitos desejados nesse momento. Então não há como adotar essa restrição — disse Marchezan à coluna.
Além do resultado duvidoso, já que, em tese, só as atividades essenciais estão funcionando em Porto Alegre, o rodízio de placas conforme o final (par ou ímpar) seria de difícil fiscalização.
Há um problema adicional para a adoção de restrições à circulação de automóveis: os carros de aplicativo teriam de ser excluídos da exigência, até para poderem transportar outras pessoas impedidas de usar seus próprios veículos. Por fim, os profissionais de saúde, que precisam trabalhar, seriam prejudicados.
Atualmente, a EPTC não está conseguindo dar conta nem de fazer cumprir o decreto que proíbe o estacionamento na área azul. Em uma semana, mas de 500 motoristas foram abordados e avisados de que não seriam multados na primeira vez, mas deveriam evitar estacionar nas ruas.