O ditado “porta arrombada, tranca de ferro” se aplica ao prefeito Nelson Marchezan. Depois de apresentar projeto prevendo cobrança de pedágio para carros com placa de outras cidades entrarem em Porto Alegre, e de ser criticado pelos colegas da Região Metropolitana, Marchezan está convidando os prefeitos para conversar.
O futuro do transporte coletivo da Capital e dos municípios vizinhos é a pauta da reunião proposta para a próxima semana.
Marchezan quer explicar a cobrança da chamada taxa de congestionamento — o "pedágio" de R$ 4,70 para carros de outras cidades — e ampliar o debate sobre a mobilidade urbana e o custo para os usuários de ônibus.
A prefeitura menciona que o valor é igual à passagem de ônibus paga hoje na cidade, ou o equivalente a um litro de gasolina, e que um cidadão que faz o trajeto entre Cachoeirinha e a Capital de ônibus, por exemplo, paga cerca de R$ 16 de ida e volta.
Também serão chamados para a reunião representantes do Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Metroplan, Associação dos Transportadores de Passageiros e Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros.
Porto Alegre, fevereiro de 2020
Quando as ruas de Porto Alegre alagam em uma chuvarada, toda a cobrança vai para a prefeitura. Mas a responsabilidade é também de quem joga lixo nas ruas e entope os bueiros.
A imagem ao lado é uma das tantas feitas pela equipe do Dmae e da Secretaria de Serviços Urbanos em um mutirão de limpeza na Zona Norte.
O vídeo dos operários resgatando sacos plásticos e outros objetos revela falta que faz a educação ambiental.
Por mês, a prefeitura gasta R$ 1,8 milhão para recolher o lixo descartado de forma irregular. São quase 500 toneladas diárias, mas parte acaba entrando nas redes de esgoto e contribuindo para os alagamentos.