O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Depois de as bancadas do MDB e do PSB pedirem ao governo mudanças no projeto que modifica o plano de carreira do magistério, foi a vez do PP — partido do líder do governo, Frederico Antunes, e do chefe da Casa Civil, Otomar Vivian — manifestar contrariedade ao texto proposto pelo governo. Os progressistas formam a segunda maior bancada da base aliada, com seis deputados.
— Da forma que foi apresentada, não há condições de ser votada — afirma o líder da bancada, Sérgio Turra.
Em reunião na manhã desta sexta-feira (29) com a presença do presidente estadual do partido, Celso Bernardi, os deputados do PP decidiram levar ao governador Eduardo um conjunto de sugestões para alterar a proposta original, que integra o pacote enviado há duas semanas pelo Piratini à Assembleia.
"Algumas dessas medidas foram discutidas com o líder do governo e colega de bancada, Frederico Antunes, na reunião desta manhã. Outras sugestões, serão construídas a partir de discussões internas e do diálogo com toda sociedade", diz nota assinada pelos outros cinco parlamentares do partido, sem detalhar quais serão as mudanças sugeridas.
Na quarta-feira (27), o MDB, maior bancada da base aliada, se posicionou contra o texto enviado pelo governo e pediu mais tempo para votar a proposta. No dia anterior, deputados do PSB também comunicaram ao governo que, caso o texto não seja modificado, votarão contra.