Cinco candidatos a presidente passaram pela Expointer em busca do apoio do agronegócio. O primeiro foi Geraldo Alckmin, na segunda-feira, ciceroneado por sua vice, Ana Amélia, que tem intimidade com o setor, mas quem mais ganhou aplausos e manifestações de apoio foi Jair Bolsonaro, o visitante da quarta-feira.
Henrique Meirelles circulou pela feira na quinta-feira, acompanhado de Germano Rigotto. Ciro Gomes e Alvaro Dias visitaram a exposição um dia depois.
Com os candidatos ao Senado, deputado estadual e governador, começou a propaganda eleitoral de rádio e TV. O que se viu no primeiro dia foram produções simples, com candidatos menos conhecidos, como Eduardo Leite e Jairo Jorge se apresentando ao eleitor.
Miguel Rossetto usou imagens de Lula. José Ivo Sartori adotou o slogan “O gringo tá certo” e falou da facilidade em prometer ou criticar, comparada à dificuldade de fazer.
Os funcionários públicos que apostavam na aparição do dinheiro na campanha eleitoral erraram o cálculo. A crise nas finanças continua: na sexta-feira, o governo do Estado depositou apenas os salários de quem ganha até R$ 1,3 mil. Na prefeitura de Porto Alegre, a situação das finanças também é crítica: a parcela paga no último dia do mês foi metade do valor depositado em julho. A previsão e de que uma folha alcance a outra até o final do ano.
Líder do governo no Senado, Romero Jucá renunciou ao cargo, alegando divergências com o governo Temer na política de abertura da fronteira para a entrada de imigrantes venezuelanos.
Na verdade, o senador se afastou do governo para tentar salvar a reeleição. Jucá está em terceiro lugar nas pesquisas e percebeu que estava perdendo eleitores porque em Roraima os venezuelanos não são bem-vindos.