O candidato do PDT ao Palácio Piratini, Jairo Jorge, registrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) o seu plano de governo caso seja eleito. A palavra em destaque do documento é "convergência" — explicando que é necessário a união para desenvolver liderança para ter resiliência, propósito e articulação para tornar as intenções em ações concretas.
Jairo promete criar escritórios regionais de governo no Interior para dar agilidade ao funcionamento da estrutura do Estado. Além disso, promete transformar as 17 secretarias em dez "escritórios executivos de governo", que serão as matrizes dos espaços regionais.
Aos prefeitos, pretende criar um fundo de apoio aos municípios. As prefeituras teriam acesso ao dinheiro conforme investimento realizado em áreas específicas.
O pedetista afirma que, para chegar ao equilíbrio financeiro no Estado, é necessário reduzir déficits operacionais e aumentar a capacidade de investimento, passando por ajustes na receita, combate à sonegação, inteligência e justiça fiscal, crescimento de arrecadação e investimentos na gestão da receita.
Para tornar o Rio Grande do Sul competitivo para investimentos, se for eleito, Jairo deseja criar a "Lei do Gatilho". Ele explica no plano de governo: "A adoção da Lei do Gatilho permitirá que a economia do Rio Grande do Sul possa ajustar-se competitivamente conforme a arrecadação de ICMS cresce. Com a perspectiva de um período de recuperação econômica nos próximos anos, será possível reduzir a tarifa média de ICMS, uma das mais altas do Brasil, que asfixia a economia gaúcha. A Lei do Gatilho garante que não haja redução permanente da arrecadação e cria um ciclo positivo que se retroalimenta ao trazer incrementos de receita e redução de alíquota em sequência. A proposta para 2019 é de um gatilho inicial de 0,25%, com redução de 18% para 17,75% na alíquota geral e de 1%, com redução de 30% para 29% para combustíveis, energia e telefonia".
A exemplo da Penitenciária de Canoas, idealizada pelo próprio candidato enquanto era prefeito, pretende criar uma nova unidade de segurança máxima e prisões com salas de aula e galpões industriais para maior oportunidade de trabalho e ressocialização.
Leia o plano completo de Jairo Jorge: