Até quando? Essa foi a pergunta que mais escutei ao longo de 2022, o ano que começou com a explosão da primeira guerra na Europa desde a carnificina dos Bálcãs. Anunciado desde o fim de 2021, o conflito na Ucrânia estourou no final da madrugada de 24 de fevereiro (horário da Ucrânia) do ano passado, quando tropas russas cruzaram as fronteiras da ex-República soviética para terminar o serviço iniciado em 2014, com a ocupação da Crimeia. Para o mundo, o objetivo de Vladimir Putin, que até hoje tenta manter sua população alienada sobre o que ocorre no front, era manter a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan (leia-se o Ocidente), afastada do que considerava sua área de influência. Mas até as paredes do Kremlin sabem, hoje, que esta se trata de uma guerra de ocupação, que visa apagara Ucrânia independente do mapa.
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Até quando vai a guerra na Ucrânia
Conflito desequilibrou balança de poder e depende, em grande parte, da posição da China
Rodrigo Lopes
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