O Brasil manteve-se na 11º posição entre os países que mais gastaram em defesa em 2019.
O dado é do International Institute for Strategic Studies (IISS), com sede em Londres, que divulgou seu relatório anual (leia aqui, em inglês, parte do documento). O estudo denominado Military Balance (Balanço Militar) aponta que o país investiu US$ 27,5 bilhões na área, mais do que nações como Itália, Austrália e Israel.
São destacados no texto a entrega do cargueiro C-390 da Embraer à Força Aérea Brasileira (FAB), do submarino Riachuelo (primeiro de uma série de quatro equipamentos convencionais que culminará no nuclear, em parceria com a França) e o voo inaugural do caça sueco Gripen.
No documento, percebe-se que a disputa comercial entre Estados Unidos e China também se reflete no aspecto militar, elevando os gastos totais do mundo com arsenais.
O planeta teve o maior salto com despesas bélicas em uma década – crescimento de 4% em relação a 2018. Foi o dobro do registrado entre 2017 e 2018, de 1,8%. Ao todo, o mundo gastou US$ 1,73 trilhão com o setor militar em 2019.
Quem mais gastou
1º - EUA - US$ 648,6 bilhões
2º - China - US$ 181,1 bilhões
3º - Arábia Saudita - US$ 78,4 bilhões
4º - Rússia - US$ 61,6 bilhões
5º - Índia - US$ 60,5 bilhões
6º - Reino Unido - US$ 54,8 bilhões
7º - França - US$ 52,5 bilhões
8º - Japão - US$ 48,6 bilhões
9º - Alemanha - US$ 48,5 bilhões
10º - Coreia do Sul - US$ 39,8bilhões
11º - Brasil - US$ 27,5 bilhões
12º - Itália - US$ 27,1 bilhões
13º - Austrália - US$ 25,5 bilhões
14º - Israel - US$ 22,6 bilhões
15º - Iraque - US$ 20,5 bilhões
Demais países - US$ 298 bilhões