Rodrigo Lopes

Rodrigo Lopes

Formado em Jornalismo pela UFRGS, tem mestrado em Ciência da Comunicação pela Unisinos e especialização em Jornalismo Ambiental pelo International Institute for Journalism (Berlim), em Jornalismo Literário pela Academia Brasileira de Jornalismo Literário, e em Estudos Estratégicos Internacionais pela UFRGS. Tem dois livros publicados. Como enviado do Grupo RBS, realizou mais de 30 coberturas internacionais. Foi correspondente em Brasília e, atualmente, escreve sobre política nacional e internacional.

Oriente Médio

Afinal, o Irã poderia atingir os EUA com seus mísseis?

Arsenal dos aiatolás é o mais diversificado da região, mas não tem alcance para chegar ao território americano

Rodrigo Lopes

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O Irã não tem capacidade de atingir com mísseis os Estados Unidos ou a Europa Ocidental. Mas pode provocar um pandemônio entre aliados americanos no próprio Oriente Médio. Ao lançar mísseis (com sistema de navegação) e foguetes (sem guiagem) contra as bases de Al-Asad e Erbil, no Iraque, o país fez uso das peças-chaves de seu arsenal — o mais moderno e diversificado do Oriente Médio nesse quesito. 

O Irã produz 17 tipos diferentes de mísseis, alguns muito modernos. Acredita-se que os usados no ataque desta quarta-feira (8) contra posições americanas tenham sido os Fateh-110, com alcance de até 300 quilômetros. 

O mais poderoso míssil iraniano em operação tem capacidade de até 2 mil quilômetros, o que coloca na mira praticamente todos os interesses americanos na região — os EUA contam com 80 mil militares na área espalhados por 27 bases e instalações em 12 países. São eles Bahrein (3 unidades), Djibuti (1), Egito (1), Iraque (1), Israel (2), Jordânia (1), Kuwait (4), Omã (6), Catar (2), Arábia Saudita (1), Turquia (2) e Emirados Árabes (3). As armas atômicas, 50 delas, ficam na Turquia, na base de Incirlik, complexo da Otan.

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