Foguetes atingiram duas bases aéreas que abrigam tropas americanas no Iraque, nesta terça-feira (7) à noite — madrugada de quarta-feira (8) na Ásia. Conforme o Pentágono, mais de 10 foguetes teriam sido lançados. Ainda não há informações sobre danos ou vítimas dos ataques que ocorreram em Ain al-Asad e Irbil.
A gravidade do ataque ainda é desconhecida. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a par do ocorrido e monitorando a situação.
"Estamos trabalhando nas avaliações iniciais dos danos de batalha", disse Jonathan Hoffman, assistente do Secretário de Defesa para Assuntos Públicos, em comunicado.
O Irã assumiu a responsabilidade pela ação, como resposta ao ataque dos EUA na quinta-feira (2), quando o general e herói iraniano Qasem Soleimani e o líder paramilitar iraquiano Abu Mehdi al-Muhandis morreram. Na ocasião, os Estados Unidos realizaram um ataque com foguetes contra o aeroporto de Bagdá. Outras seis pessoas também morreram no bombardeio.
Conforme a CNN, a presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, participava de uma reunião com os principais democratas da Casa para discutir a situação no Irã. Durante o encontro, ela recebeu a informação do ataque. Segundo os parlamentares, Pelosi teria dito que é um "momento sério" e pedido ainda que eles rezassem.
Mais cedo, o secretário de Defesa americano, Mark Esper, havia dito que os Estados Unidos não iriam retirar suas tropas do Iraque, como foi exigido pelo governo de Bagdá. Também negou que exista uma carta assinada do lado americano anunciando a saída.
O premiê iraquiano, Adel Abdel Mahdi, disse ter recebido cópias assinadas de uma carta "assinada", "traduzida" e "muito clara" do comando americano anunciando uma retirada militar do Iraque.