Visita a Israel
A visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel, entre domingo (31) e quarta-feira (3), teve aspectos comerciais, diplomáticos e religiosos. Ele anunciou a criação de um escritório comercial em Jerusalém – para uns, um recuo da ideia de mudar a embaixada para agradar a todos os lados, para outros o embrião da transferência do prédio para a Cidade Sagrada.
Foi ao Muro das Lamentações acompanhado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, motivando repúdio pelo grupo extremista Hamas. E, quebrando a tradição diplomática brasileira, não visitou nenhuma autoridade palestina.
Renúncia na Argélia
Em meio a uma onda de protestos no país, Abdelaziz Bouteflika renunciou à presidência da Argélia na segunda-feira (1º). O político de 82 anos tomou a decisão após os militares argelinos exigirem que ele deixasse o cargo imediatamente. Bouteflika governava o país havia 20 anos, e um derrame sofrido seis anos atrás o debilitou severamente – desde então, ele quase não aparece em público.
Investigação
O relatório preliminar sobre a queda do Boeing da Ethiopian Airlines, em 10 de março, aponta que os pilotos seguiram os procedimentos recomendados pela Boeing quando o avião MAX 8 em que estavam começou a mover seu nariz para baixo de forma automática. O documento do Ministério dos Transportes da Etiópia foi divulgado na quinta-feira (4). As investigações seguem. Morreram 157 pessoas na tragédia.
Otan setentona
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) completou, na quinta-feira (4), seus 70 anos. A aliança militar do Ocidente, que surgiu para conter a União Soviética e seus aliados após a II Guerra Mundial, tem hoje outros desafios em um mundo cada vez mais multipolar. Eram 12 membros na fundação. Hoje são 29.
Pedido de adiamento
A primeira-ministra britânica, Theresa May, solicitou na sexta-feira (5) outro curto adiamento do Brexit à União Europeia. A nova data é 30 de junho. A separação estava prevista inicialmente para 29 de março de 2019, mas depois que o parlamento britânico não aprovou o acordo que May negociou com Bruxelas os sócios europeus concederam um pouco mais de tempo, até 12 de abril, para que a primeira-ministra encontrasse uma solução.