Palco mundial
Em Nova York, a reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas foi marcada pela despedida de Michel Temer e pela estreia de Miguel Díaz-Canel, herdeiro dos Castro no poder em Cuba. O brasileiro saiu de cena do cenário global destacando feitos de seu governo, a crise na fronteira com a Venezuela, a acolhida aos migrantes e a defesa do multilateralismo. O líder cubano fez seu primeiro discurso, denunciando "o imperialismo americano" e criticando a prisão do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Trump e o riso
Todos os olhares na ONU estavam voltados, entretanto, para o presidente Donald Trump. O inimigo do ano passado, Kim Jong-un (o homem-foguete em suas próprias palavras em 2017) virou melhor amigo. Sobrou para a Venezuela. Trump não descartou o uso das forças armadas para mudança de regime no país de Nicolás Maduro. A fala do americano, recheada de autoelogios, provocou risos dos líderes mundiais.
— Já conquistei mais do que quase todos os presidentes — disse.
Diante das gargalhadas da plateia, afirmou:
— Essa não é bem a reação que esperava, mas tudo bem.
Vitória do juiz no primeiro round
O Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos, que tem maioria republicana, aprovou nesta sexta-feira enviar ao plenário da Casa a indicação do juiz Brett Kavanaugh para a Suprema Corte, mas um parlamentar republicano pediu uma investigação do FBI sobre alegações de agressão sexual contra o escolhido do presidente Donald Trump antes que a votação final, no plenário, seja realizada.
Tsunami na Ásia
A cidade indonésia de Palu foi atingida na sexta-feira por ondas de um tsunami provocado por um forte terremoto. O tremor destruiu prédios e fez os habitantes correrem em pânico para as ruas. Testemunhas flagraram a chegada das ondas. O tremor chegou a 7,5 graus na escala Richter, segundo o US Geological Survey (USGS). Sua profundidade foi de apenas 10 quilômetros, ou seja muito próximo da superfície. Quando isso ocorre, costuma causar mais estragos. Autoridades avaliavam possíveis feridos ou mortos.