Renato menosprezou o torcedor do Grêmio. Começou dentro do campo, onde ele e seu time tomaram um rodião do Inter. Justo na semana em que o adversário foi eliminado da Libertadores e entrou no Gre-Nal com importantes deficiências físicas e mentais. Mesmo assim, o Inter jogou muito mais do que o Grêmio, que só achou dois gols em duas falhas primárias do goleiro colorado.
O segundo episódio de menosprezo esteve no anúncio de uma viagem e a informação de ele não daria entrevista após o clássico. Fugiu da explicação que seus torcedores esperavam. Deve ter "dado mole" na compra da passagem que o levaria até o Rio de Janeiro para uma folga que deve durar até quinta-feira (12).
Não seria melhor uma folga menor para treinar mais e corrigir as dezenas de erros que seu time teve na partida? Aliás, treinar não tem sido importante. Enquanto o Grêmio treinava toda semana, o adversário jogava uma semifinal de Libertadores. E, ainda assim, foi o jogo mais fácil do Inter nos últimos tempos. Só não fez goleada por gols perdidos em quantidade de atacado e porque seu goleiro fracassou em tudo.
Reação
Não sei a consequência da declaração do presidente Alberto Guerra sobre a ausência de Renato na entrevista pós-jogo. Ele deixou claro que não concordou com a decisão do treinador. O técnico deveria explicar o que aconteceu em campo com a atuação horrorosa do seu time. O presidente mesmo deveria estar ansioso por ouvi-lo.
Guerra deixou claro algo que incomoda muita gente que torce para o Grêmio. Renato tem atitudes e declarações dando a entender que pode tudo. Não foram poucas as vezes em que ele passou esta sensação, deixando os dirigentes de saia curta.
Finalmente uma posição forte do presidente nas atitudes impensadas do treinador. Apareceu comando do clube em relação a Renato. Dar entrevista é compromisso com o torcedor. Onde vai parar esta atitude de Alberto Guerra?