Foi grande a repercussão entre os gremistas sobre a participação do presidente Romildo Bolzan em um comercial de seu partido no parque da Redenção. A indefinição se ele concorre ou não ao governo do Estado traz incomodação aos torcedores.
Os conselheiros de oposição fazem estardalhaço por não concordarem com a indefinição e com o ganho político que procuram ter. Afinal, também tem eleição na Arena no fim do ano.
Tudo indica que Romildo concorrerá ao governo do Estado. Se não fosse esta a preferência dele diria, sem rodeios, que estava fora da eleição.
Só que Romildo deve estar cansado de ser presidente do Grêmio, das dificuldades atuais que ninguém esperava, e a forte pressão de seus companheiros de partido para que ele concorra.
Neste terreno nada é estranho para ele. Romildo é de família de políticos e sempre foi político. E o partido ainda teria uma pesquisa que garantiria que ele é competitivo.
Não existe reprovação de sua ambição política. O que se discute é se ele, dividido pelo Grêmio e a eleição, não deveria sair do clube. Ferveu o pavilhão tricolor.