No desespero do ano passado para evitar o rebaixamento, o Grêmio foi às pressas buscar jogadores no território latino-americano. Da Colômbia vieram Campaz e Borja, o centroavante por indicação do então técnico Felipão e seu bom relacionamento com dirigentes do Palmeiras. Do Paraguai, veio Villasanti.
Borja se mostrou mais interessado na classificação da sua seleção para a Copa do Mundo. Jogava bem nas partidas das Eliminatórias, com a Colômbia, e muito menos com o Grêmio. Perdeu a posição para Diego Souza.
Villasanti se mostrou um jogador comum, mas podemos estar diante de um atleta em período de aclimatação. Ele é titular da seleção do Paraguai, e isto não é pouco.
E tem o jovem Campaz. Recém-saído das categorias inferiores, ele pode mostrar muito futebol neste ano. Tem boa técnica, chuta muito bem de fora da área. Precisa estar mais aclimatado ao Grêmio e ao futebol brasileiro.
Borja saiu e foi para o Junior-COL. Mas Campaz e Villasanti seguem. São jogadores que podem dar muita contribuição ao time do Grêmio nesta temporada. O fato de serem pouco falados pode até representar vantagem. Sem cobranças, eles podem se preparar com mais tranquilidade e exibir todas suas potencialidades.