Jean Pyerre é o maior latifúndio improdutivo do futebol. Não conseguiu se firmar no time do Grêmio nas múltiplas oportunidades que teve, e não consegue demonstrar capacidade de recuperação.
É aquele jogador exuberante, que encantou a todos e não consegue se firmar. Teve ofertas para ir para a Europa. Não saiu negócio. Depois, acertou com o Athletico Paranaense, o que muita gente entendia ser a grande oportunidade. Mas aí surge um clube turco, de origem quase desconhecida, oferece um contrato de seis meses, e ele não quer mais o Furacão.
O Grêmio se desespera pela demora e indefinição porque a cada mês que passa ele custa 300 mil. É um dinheiro que pode ser aplicado em mais um ou dois reforços para a montagem do time que vai jogar este ano.
Resumindo: Jean Pyerre não joga, não se transfere, não desata nem desocupa a moita. Um jogador que se encaminha do time júnior para o veterano, botando fora uma carreira que poderia ser muito vistosa. A maior novela destes tempos de pandemia.
O retorno de Orejuela
Orejuela esteve no Grêmio e não foi contratado porque o Cruzeiro pediu muito dinheiro. Fez 31 jogos e marcou um gol. Mostrou muitas qualidades. Tem velocidade, tem drible, mas peca nos cruzamentos. Este é um fundamento importante para um lateral.
Cortez passou cinco anos no Grêmio e nunca acertou. Orejuela parece ter a mesma dificuldade. Acho que este é um assunto que deve interessar ao treinador Vagner Mancini. Quem tem Diego Souza precisa de laterais que cruzem bem. Diogo Barbosa faz isso muito bem, e Orejuela precisa melhorar este fundamente. Se conseguir, vai ajudar muito o Grêmio nesta temporada.