Nem Taison, nem Douglas Costa. Os dois grandes investimentos de jogadores notáveis que queriam voltar para casa ainda não deram resposta.
Taison está no departamento médico. Quando pôde jogar, não chegou a ser protagonista, não fez a diferença esperada. Douglas Costa está em lua de mel, em Punta Cana. Nos poucos jogos que foi escalado, mostrou-se com deficiência física, sem velocidade e força, atributos fundamentais para desenvolver o seu bom futebol. Também não fez diferença.
Os dois times encontram dificuldades de jogo, estão mal colocados no Brasileirão — o Grêmio, especialmente —, e onde se vê qualidade sem restrições? Respondo: no gol.
O gremista Gabriel Chapecó salvou o time em dois jogos, no Gre-Nal e contra a LDU. Ele fez a diferença garantindo empate no clássico e vitória na Sul-Americana.
No Inter, a diferença está em Daniel. O grande goleiro que foi "chocado" durante alguns anos, sempre recebendo elogios fartos, mas nunca sendo aproveitado, começa a mostrar que, realmente, foi uma demora quase criminosa deixá-lo tanto tempo esperando oportunidade. No segundo tempo do jogo contra o Olimpia, deu para ver sua grande qualidade.
Neles, vê-se qualidades que não se encontra em outros jogadores neste momento, talvez por faltar melhor orientação tática que venha dos treinadores. Nem Felipão, nem Diego Aguirre conseguiram, até agora, fazer seus times jogar com qualidade. No Gre-Nal, Aguirre foi muito melhor, mas depois o padrão baixou outra vez. O Grêmio passou a ser uma gloriosa retranca e se salvou, por seu goleiro, de duas derrotas.