Líder do Campeonato Brasileiro. Conquistou 12 dos 15 pontos possíveis. Ninguém duvida que é uma grande arrancada. Não quer dizer nada ainda em termos de definição, pois faltam 33 rodadas e o Inter acaba de perder Paolo Guerrero, um diferencial técnico importante. Está desesperado atrás de um substituto.
O ataque colorado marcou oito gols, sendo o mais efetivo da competição. Guerrero e Thiago Galhardo marcaram três cada um. A defesa é a segunda menos vazada, o que também é muito bom. As principais qualidades do time estão centralizadas na busca do ataque constante, o que não ocorreu contra o Atlético-MG, mas como ganhou o jogo se justificou. Zé Gabriel e Víctor Cuesta foram soberbos.
Não vejo avanço dos laterais com qualidade, ainda que Saravia tenha melhorado muito. Vejo Patrick jogando um futebol que talvez nunca tenha jogado. Vejo Thiago Galhardo fazendo todas as funções, as nobres e as operárias, tornando-se goleador do time e deixando claro, até agora, que foi a melhor contratação do Inter nesta temporada.
Como não tem mais Guerrero, o treinador buscou em Pottker uma solução, e errou. Buscou em Marcos Guilherme outra solução, e errou novamente. Este é o jogador que mais tempo atuou no Brasileirão. Peglow e Yuri Alberto não recebem as mesmas oportunidades.
O Inter também conseguiu ir bem nos jogos da Libertadores. Foi até melhor do que o Grêmio naquele Gre-Nal de março. Só que perdeu três clássicos e, no Gauchão, não chegou sequer à final. Pode melhorar, vai melhorar, mas a liderança já é uma coisa fabulosa para começo de jogo.