É nesta competição que meu olhar fica mais claro e me remete a ter boas esperanças. Não tem porque não jogar, num futuro breve, os campeonatos estaduais. Neles, não existe o deslocamento aéreo, as viagens são curtas e não representam riscos.
Mais do que fatores econômicos — que são muito importantes — os Estaduais, e particularmente o nosso Gauchão, nos trarão ânimo por ver que a bola rolou outra vez. Claro que deverão ser tomadas medidas importantes, como testar todos que vão participar, entre jogadores, árbitros, seguranças e a imprensa.
E mais: colocar no estádio número mínimo de pessoas para evitar aglomerações. O presidente Luciano Hocsman sonha com metade de maio. Pode ser, ainda que os entraves possam ser grandes. As férias da Dupla terminarão em 1º de maio. Depois, haverá um período delicado e estudado de retorno aos treinos. É o Gauchão que leva meu horizonte a ver a luz no final do túnel.
Condicionantes
Como muitos clubes liberaram jogadores e técnicos, uma condicionante natural seria ter de volta todos eles e não rebaixar ninguém. Clubes que dispensaram técnico e jogadores o fizeram por absoluta incapacidade de pagamento que não sugerem falta de responsabilidade.
Foi a crise do coronavírus e a paralisação do campeonato que levaram os dirigentes a estas decisões. Não seria justo obrigá-los a formar novo time para três rodadas. Jogariam com o que tem. Não quero ser otimista demais, mas imagino que a primeira solução passa por aí.