"Com a faca e o queijo na mão". Este é o ditado gauchesco que melhor define a situação do Inter no seu jogo desta noite, contra o Nacional-URU. Tem mais time, joga em casa com o estádio lotado, venceu o primeiro jogo em Montevidéu e Odair poderá repetir o time que vem fazendo sucesso.
Não são poucos os argumentos para que se possamos prever uma passagem tranquila às quartas de final da Libertadores. Só que o futebol não é matemática. Tudo o que foi escrito acima reflete as vantagens astronômicas e o favoritismo explícito que a equipe colorada carrega para o jogo desta noite.
Mas uma partida de futebol sempre pode ter acontecimentos estranhos, indo contra a lógica. Por isso, é preciso ter cautela e respeito, condições essenciais para a vitória aconteça. Toda vez que um time entrou em campo achando que o jogo estava ganho, perdeu.
Os colorados sabem disto. Patrick deu entrevista na segunda-feira focando justamente neste aspecto. É noite de confirmar, festejar e entender que o Inter está cada vez mais perto do seu tamanho e da grandiosidade da sua torcida. Mas, repito, com o máximo de cautela. É futebol.